Trabalhar na metrópole ou Il etait une fois le travail a Lisbonne

Há já uns quantos anos que não trabalhava tão aproximadamente do nervo central da nossa capital, como hoje em dia.

E digo nervo central, porque me lembro dos bons velhos desenhos animados de "Era uma vez a Vida", em que as informações nervosas pareciam pequenos estafetas acelerados, em auto-estradas próprias, sem que nada os parasse. Assim é o Campo Pequeno a qualquer hora do dia...

O metro está sempre apinhado, as pessoas, maioritariamente bem vestidas, andam muito rapidamente, os carros buzinam, guinam, aceleram e ninguém, simplesmente ninguém pára nas ruas, para reparar na pequena loja de antiguidades na esquina ou simplesmente para respirar no jardim junto à praça de touros. A azáfama é constante e é difícil não seguir o ritmo.

Ah, e já vos mostrei onde é? Não? Então aqui está, o meu novo poiso!

Pânico!!!

Depois de dois dias no meu novo Banco, o balanço é muito positivo. As pessoas são fantásticas e o ambiente não é assim tão formal como pensava inicialmente. Os e as chefes são bons chefes e tratam-me como uma menina crescida e já contam comigo para projectos a longo prazo (o que é óptimo sinal).
Mas a parte dos projectos é que é... Já tenho tanta coisa para ler e para fazer que não sei para onde me virar. Ainda não percebi bem como construir um fio condutor e orientar as prioridades, porque não tenho ainda a informação toda.

Se calhar é apenas o pânico inicial de quem ainda se está ambientar. Mas também pode ser o pânico que me irá seguir nos próximos meses e espero que fique para me ajudar e não para estorvar.

Para já, para já, posso dizer que há coisas muito giras que se fazem em formação profissional, que não imaginei que já fossem possíveis, e as suas potencialidades são admiráveis.

Nisto tudo o que é me irrita?
Bom, por agora é simplesmente não saber para onde me virar....

Olha agora...

Não sei se desculpo...

Ufffaaaa....

Finalmente de férias... Mas estas férias têm um sabor especial. Dia 24 começo a trabalhar no sítio novo, com caras novas e outra maneira de estar.

Para já, para já, tenho de ir tirar fotos, tirar o passe e ir buscar o certificado de habilitações . Depois é altura de arrumar os meus queridos ténis e as confortáveis calças de ganga. Os fatos e as camisas já estão a postos e até já comprei os meus sapatos "à gaja"!!

São bem giros, não são?

Até lá, acabar de ler o "Fear and Loathing in Las Vegas" de Hunter S. Thompson, o "Cão dos Baskerville" de Sir Arthur Conan Doyle e os "100 anos de solidão" do Gabriel Garcia Marquez. Vamos lá ver se consigo fazer tudo...

Stress

A cada dia que passa, torna-se mais doloroso aqui estar... Mas já encontrei uma cura (se bem que dolorosa)!

Filmes de Fim de semana

Death Proof - O último do Tarantino



É assim-assim. Acho piada a toda a homenagem feita ao género de filmes Grindhouse. Mas atenção, homenagem é uma coisa, copy-paste é outra.
Parece que os últimos filmes do Tarantino já não acrescentam anda de novo ao mundo do cinema. Para além da excelente banda sonora deste filme, o que consegue ser uma constante nos filmes do Tarantino, não há muito mais a dizer.

Sunshine - Para quem estava à espera de um Trainspotting de ficção científica, esqueça!



Gosto do realizador, gosto deste actor e desta actriz, por isso achei que o filme até pudesse ser bom. Mas enganei-me... No fundo, ah e tal, o sol está a morrer e todos temos de fazer sacrifícios. Ponto final.

Irrita-me que algumas pessoas se achem minhas amigas, agora que sabem que me vou embora.
Se não fosse, mal me dirigiam a palavra.

Haja paciência para pessoas cínicas.

Indecisões

Ainda não sei o que é que me irrita mais... Pais Natal trepadores ou anões de jardim!

Eu estive lá, carago!

Foi giro, sim senhor! Ficámos do lado de Gaia, por não conseguimos sair mais cedo do andante, tal era a quantidade de gente a andar por todo lado. Este site tem uns vídeos giros do evento e muitos pormenores sobre a corrida, que quem lá esteve não conseguiu ver.

E gostei muito do Porto, devo admiti-lo. E da onda dos tripeiros, em dizer os que lhes vai na real gana, com asneiradas a torto e a direito. Ora, se o sentem, porque não o dizem, não é verdade?

Ficou muito para ver, por isso, é uma cidade para regressar, assim que possa.