Sobre as caixas self service

Não sei se já viram as novas caixas do Continente. São iguais a tantas outras caixas, excepto que não existe nenhuma senhora simpática a perguntar se temos o cartão de descontos. Mais ou menos como as caixas da FNAC para livros e cd's.

Ora então lá vai a bela da menina, com o seu cestinho, quando decide ir experimentar uma caixa daquelas. "É capaz de ser mais rápido" pensei eu.
Bom, há minha frente tinha duas jovens brujeças (será que é assim que se escreve brujeço) irritadas a gritar com a máquina que lhes pedia para repor o produto dentro do saco. Até seria algo bastante dificil, pensei eu, mas eram apenas duas latas de refrigerante. 15 min depois lá chegou a minha vez... Ok, enquanto se estão a passar as comprar pelo leitor de códigos de barras, temos de os colocar no saco ao lado, ou pelo menos em cima da bancada (tem alguma coisa a haver com o peso). Assim que desviei dois sacos de compras para o chão, a /#%#(/%& da máquina desata a mandar vir comigo. Lá vem o simpático assistente dizer que tenho de ter as compras em cima da balança (ah, aquilo é uma balança). Argumentei que já não tinha espaço para colocar o resto das compras, pelo que me rangeu entredentes que "tem mais espaço ali atrás" e virou-me as costas. E assim foi até ao último artigo, cujo leitor teimava em não aceitar o código de barras. 10 min depois lá aparece o mesmo desgraçado, irritadíssimo e coloca a ref. do código manualmente.
Paguei, vim-me embora 20 min depois e quando olhei para trás havia uma fila enorme (hihihi, sorry).

Conclusão: Queria despachar-me, acabei por demorar mais tempo, tive de fazer o trabalho todo, tive de aturar o assistente aborrecido (devo ter sido a 2398623896 Cliente com estes stresses) e nem me deram nenhum desconto por ter feito tudo. A quem pensava que o trabalho de operadora de caixa era fácil, azarito. E obrigada por continuarem a ter operadoras de caixa, já que estas caixas não são à prova de nabos (eu, incluída).